ESTUDE E TRABALHE PARA NÃO DEPENDER DE HOMEM
Você começa a fugir da entrega, a competir com o masculino e a chamar isso de liberdade. Eu sei Flor, na verdade é só medo…
Eu sei, parece empoderador…
Mas é um veneno sutil que destrói o emocional feminino e gera mulheres exaustas.
Olha minha Flor, quando você aprende que relacionamento só é seguro se o homem for ‘‘dispensável’’, você se treina emocionalmente para competir- não para se ENTREGAR.
Você começa a validar uma relação apenas se ela não for necessário. É um mecanismo de defesa inconsciente. Sim Flor, você vai colapsar por excesso de força.
Por fora você é forte, produtiva, racional e estratégica…
Mas eu sei como funciona, eu sei que você vive ansiosa, cansada e sem nenhuma estrutura emocional para sustentar um relacionamento. É questão de tempo até você quebrar…
A CONFUSÃO ENTRE VALOR E DINHEIRO
O dinheiro que um homem traz para casa geralmente é do casal. O da mulher, muitas vezes é dela. O homem que tem valores vai prover, mesmo ganhando menos. Porque o instinto de provisão está no coração do homem.
Você cresceu achando que teria que disputar com o masculino. Então você reprimiu a feminidade, tentou controlar ( e esconder) tuas vulnerabilidades e agora se vê poderosa por fora- mas solitária por dentro. É uma ferida que não cicatriza.
Presta atenção Flor: você não precisa ser forte. Você precisa ser feminina…
Isso não significa depender de homem. Mas sim reaprender a confiar. Reaprender a descansar. Reaprender a vincular. Entender que teu valor enquanto mulher não é medido pelo saldo bancário, e sim pela doçura e cuidado.
Essa é uma dinâmica perversa, pois a medida que você conquista status, as relações pessoais pioram. O tempo passa e fica cada vez mais difícil se conectar e forjar vínculos saudáveis e duradouros. Resultado: você precisa se contentar com sexo casual ou encontros sexuais continuos sem compromissos. Porém o prazer momentâneo da carne não supre a necessidade crônica de vinculo verdadeiro, intimidade e proteção…
MODERNIDADE LIQUIDA
Bauman dizia que vivemos em uma era de conexões rápidas e vínculos frágeis. Ele chamava isso de modernidade liquida: tudo escorre, nada se sustenta. Isso também se aplica aos relacionamentos.
Quando você aprende que precisa ser forte o tempo todo, que não pode depender de ninguém- você se torna liquida. Ou seja, começa a fugir da entrega, a competir com o masculino e a chamar isso de liberdade. Eu sei Flor, na verdade é só medo…
Medo de se vincular, medo de se decepcionar, medo de ser mulher no sentido mais profundo- aquela que confia, que sente, que acolhe.
Nessa tentativa de se proteger da dor, você acaba se afastando do amor…
NADA DE NOVO NO FRONT
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Esse processo não é para todo mundo — é para quem está pronta para se reconstruir.